quinta-feira, 19 de junho de 2008

Cartas de amor (Adalberto Rezende)

As tuas cartas, que recebo e leio,
qual se rezasse, amor, no altar de deus,
são lenitivo aos sofrimentos meus,
dissipam mágos, semeando enleio.

Vou bendizendo tudo, a terra, os céus,
a vida e o amor em que confio e creio,
toda vez que me vem pelo tuas, juramentos teus.

E quando vem, na solidão da calma
em tarde fria, de tristeza imensa,
a nostalgia acalentar minha alma,

eu releio, contrito,com fervor,
a blíblia que me guia em minha crença:
tuas cartas, meu bem, cartas de amor.

Nenhum comentário: